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Uma esperneia, outra gesticula.
Uma se silencia, outra se esganiça liricamente.
Enquanto uma atira, outra abraça o travesseiro.
Porém as ações não são só antagônicas em suas relações. Aproximam-se por grupos: analíticas, passionais, agressivas, irônicas, passivas, rejeitadas,...
Todas elas mulheres! Todas Sophie Calle.
Cuide de você. Ela cuida de todas.
Todas fazem Sophie.
Uma obra de gênero. Feminino.
Não, mulher. Não, homem. Sim, feminino.
Feminino, por ser complexo. Segue meandros que o racional do gênero oposto, sócio-cultural ou não, nem por perto passa.
Feminino, por ser verborrágico e silencioso.
Ora os ruídos propositais, ora o silêncio infindável.
Ambos incomodam. Ambos desatinam.
Ambos são “invasivos” e ensurdecedores.
Diz o masculino:
Cale, Calle!
Não se cala, repete imagens.
Repete conceitos.
Sophie é POPCONCEITUALMINIMAL*.
Menos conceitual. Mais pop e minimal.
Dor própria, lembranças alheias.
Ícones femininos, projeção própria.
Repetição formal.
Mídia.
13 de agosto de 2009
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