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Como dupla artística nossas discussões sobre o que cerca o universo artístico são intensas. Tendo como inspiração essas discussões cotidianas para produção e também o estimulo do blog (labirintos nos sótão) de um grande amigo (Marcelo Maluf), decidimos instigar nossas discussões e colocar isto a público através de perguntas direcionadas a alguns artistas que admiramos o trabalho.
É com muita satisfação que começamos nossas entrevistas com Rodolpho Parigi, que generosamente e prontamente nos respondeu. Segue a entrevista na íntegra.
anníbal e branca - Como você definiria um artista plástico?
Rodolpho Parigi - Alguém que transcodifica a vida em objetos sensíveis, constrói pensamentos, possibilita diferentes visões, sensibiliza as pessoas. Um curioso. Um romântico.
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ab - O que te faz criar novas obras?
RP - A necessidade de me manter vivo. A criação para mim é algo vital como respirar. Instiga-me muito pesquisar, pensar e criar algo que até então é desconhecido e obscuro. O processo criativo é complexo e solitário, a imersão nele é deliciosa e profunda, uma luta entre você e o suporte. É uma conquista.
ab - O que te faz criar novas obras?
RP - A necessidade de me manter vivo. A criação para mim é algo vital como respirar. Instiga-me muito pesquisar, pensar e criar algo que até então é desconhecido e obscuro. O processo criativo é complexo e solitário, a imersão nele é deliciosa e profunda, uma luta entre você e o suporte. É uma conquista.
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ab - Como é seu processo de criação?
RP - Meu processo de criação acontece a partir de pesquisas de imagens, situações, movimentos do corpo, sons, cores e formas. Trabalho com arquivos e como um dj visual começo a compor minhas obras. Interessa-me criar imagens através da pintura que sejam a representação de minha pesquisa e do tempo e situação que me encontro. Sou influenciado pelo meio e assim que me sinto contaminado por meu entorno, começo a produzir. Minhas pinturas não são nem abstratas nem figurativas, são como uma figuração inventada. Para mim interessa as sensações que elas provocam. Não me interessa linguagem, nem meio, nem estilos.
ab - Como é seu processo de criação?
RP - Meu processo de criação acontece a partir de pesquisas de imagens, situações, movimentos do corpo, sons, cores e formas. Trabalho com arquivos e como um dj visual começo a compor minhas obras. Interessa-me criar imagens através da pintura que sejam a representação de minha pesquisa e do tempo e situação que me encontro. Sou influenciado pelo meio e assim que me sinto contaminado por meu entorno, começo a produzir. Minhas pinturas não são nem abstratas nem figurativas, são como uma figuração inventada. Para mim interessa as sensações que elas provocam. Não me interessa linguagem, nem meio, nem estilos.
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ab - Você acha importante pensar no observador durante a criação de suas obras?
RP - Ao mesmo tempo em que sou criador sou espectador.
ab - Você acha importante pensar no observador durante a criação de suas obras?
RP - Ao mesmo tempo em que sou criador sou espectador.
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ab - Quais obras de arte que te inspiram? Estas escolhas mudam conforme a sua produção artística?
RP - Sou inspirado por muitas obras e artistas, a cada pesquisa que estou fazendo as referências mudam.
RP - Sou inspirado por muitas obras e artistas, a cada pesquisa que estou fazendo as referências mudam.
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ab - Um artista pode ser considerado como tal sem estar inserido no mercado de arte?
RP - Sim, conheço muitos artistas que ainda não estão inseridos no mercado. Acho que o mercado de arte é um dos alicerces da arte, assim como são como a crítica, a curadoria, os colecionadores, as instituições entre outros. O mercado de arte tem seu poder por tratar com a contabilidade da arte e isso é a realidade capitalista em que estamos inseridos. Mas o artista como pensador e inspirador de um sociedade, não pode atrelar sua produção ao mercado. O papel do artista é desnudar mundos possíveis e não repetir fórmulas.
RP - Sim, conheço muitos artistas que ainda não estão inseridos no mercado. Acho que o mercado de arte é um dos alicerces da arte, assim como são como a crítica, a curadoria, os colecionadores, as instituições entre outros. O mercado de arte tem seu poder por tratar com a contabilidade da arte e isso é a realidade capitalista em que estamos inseridos. Mas o artista como pensador e inspirador de um sociedade, não pode atrelar sua produção ao mercado. O papel do artista é desnudar mundos possíveis e não repetir fórmulas.
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